sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A REAL DO NATAL ou ESSE TAL DE PAPAL NOEL

Todos nós sabemos que o Natal tem um significado mais próximo ao Papai Noel e com ele, todos os pais sabem, o consumismo vem escondido no sorriso do bom velhinho. É a hora dos shoppings de todo país ficarem aberto no mínimo 36 horas e as pessoas gastarem seu 13º salário no calor da emoção. Querem dá presentes e também receber o seu, na expectativa de materializar seu pensamento naquilo que esperava ganhar, quando isso acontece, o presente de Natal cumpriu sua função: Deixar alguém feliz!

Penso com os meus botões: Este significado de consumir e fazer aquecer a economia do país, nada tem haver com a tal fraternidade, do pensamento de enxergar no próximo, nosso irmão e fazer brotar do coração das pessoas boas ações que faça melhor nossa condição como sociedade. Seria tão legal ver nos jornais de toda cidade notícias que falasse de coisas prazerosas, nada de fatos que deixem a gente presa em casa, com medo de acontecer alguma maldade alheia.

O dinheiro possibilita nesse caso, uma felicidade momentânea, mas não transforma sentimentos e atitudes que nos façam sonhar com uma realidade mais humana no sentido da coletividade. Vivemos numa época do isolamento social e nem a internet com seus e-mails e redes sociais está sendo capaz de tirar o individuo de casa. É cômodo e seguro dizer “oi” na distância.

Desde que me entendo o Papai Noel é sinônimo de presente e depois que entendi que meu “Papai Noel” era na verdade papai Isaac, me fez descobri que esse símbolo é nutrido pela publicidade que transformou a boa ação do bispo Nicolau, lá em 280 d.C. na Turquia, ao deixar saquinhos de moedas próximos às chaminés das casas de pessoas carentes em uma ótima oportunidade de o capitalismo tirar proveito. Daí surgiu à loucura das compras de Natal e todas suas armações pra levar o cidadão a comprar a qualquer custo, sem lembrar-se dos preços altos e nem sequer pensar nas dívidas futuras em cartões de créditos. Um verdadeiro milagre natalino!

Vocês leitores devem está se perguntando duas coisas: a primeira, diz respeito ao presente. Será que essa crônica tão anti-Papai Noel é porque o Leon vai passar sem receber nenhum nesse Natal? A outra é em relação à grana: Faltou pra comprar um presentinho? Posso jurar que vocês estão todos errados, mas a verdade que se gasta uma fortuna nesse período e o sentido correto do Natal é cristão. Uma semana entre o Natal e o Ano Novo para volta-se ao seu próximo desarmado, cheio de amor pra compartilhar e ajudar naquilo que for preciso, ou seja, as pessoas precisam respirar tranquilas, não somente nesse breve espaço de tempo, mas a vida inteira para a coletividade ganhar unidade e beneficiar a todos, entende?

Gostaria de ver o tal do Papai Noel no seu sentido original, pois esse de representante oficial do capitalismo vai de encontro com a proposta de fazer amigos ou revê-los, de entendimentos entre as pessoas, é a hora de perdoar e ser perdoado, enfim... De paz entre a gente!

O representante fiel do Natal ainda é pra mim o Nascimento de Jesus, a Família Sagrada e o Presépio. Símbolos que formam os pilares de como devemos proceder na vida, a ponto de contribuir para uma convivência pacifica, tentando trazer de volta o velho e conhecido por alguns, conceito de humanização, já esquecido, inclusive por esse modismo de consumismo representado pelo “bom velhinho”. Muito embora ele também mexa com a sensibilidade dos outros, mas não o suficiente para plantar na cabeça e no coração o amor que tudo transforma e possa ser duradouro a ponto de levar uma vida inteira. O espírito de Natal permanece já o Papai Noel desaparece logo depois de dar seus presentes. Notou a diferença?

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